No âmbito do Programa Operacional Assistência Técnica, a Atlântico Business School foi selecionada para integrar a avaliação dos FEEI (Fundos Europeus Estruturais e de Investimento), de forma a melhorar a sua aplicação para o desenvolvimento competitivo, sustentado e resiliente.
O projeto Investigação-ação na ABS pretende envolver diferentes protagonistas do universo da ABS para capacitar a avaliação em contexto de mudança nas competências digitais e de coesão tendo como resultado final a elaboração de dois estudos-piloto de investigação-ação que esclareçam as questões relativas à eficácia da participação das empresas e dos ativos mais qualificados nos programas cofinanciados que cumpram os objetivos de resiliência e de especialização inteligente.
Para a definição de projetos competitivos, as competências digitais e de sustentabilidade e inclusão são críticas em todo o sistema de investimento público e nos seus impactos para o desenvolvimento. Tal como a compreensão do meio, dos atores e dos recursos disponíveis. Serão estes aspetos que a ABS (Atlântico Business School) vai tornar objeto de estudo numa avaliação ongoing, em contexto de imprevisibilidade e complexidade.
Este projeto encontra-se alinhado com o POAT, nos seus princípios (como Utilidade, Transparência, Aprendizagem), objetivos, prioridades e desafios, contribuindo para a execução, com conhecimento acerca dos indicadores de contexto, de resultado e de impacto, ao fornecer instrumentos de investigação, capacitação e divulgação que reforçam a capacidade do POAT, da Agência para o Desenvolvimento e Coesão e dos participantes.
Através da investigação-ação, o projeto visa responder a questões como:
- Em que medida os programas correspondem às necessidades dinâmicas e de projeto dos participantes e da comunidade em contexto complexo de mudança e crise, maximizando a capacidade daqueles atores se autonomizarem nas múltiplas dimensões pela autoavaliação?
- Que condicionantes (motivacionais, conhecimento) e efeitos (de controlo, comunicação e mudança) tornam os beneficiários mais competentes perante a avaliação?
- Quais os meios de comunicação, capacitação e apoio mais eficientes na mudança de comportamentos dos beneficiários?
- A mudança de comportamentos numa cultura de avaliação para um paradigma de resiliência, sustentabilidade e competitividade precisa de seguimento, ou são duráveis?
ÂMBITO
Os testes de gestão por objetivos serão implementados no âmbito das empresas participantes nas ações de formação-acão (10 empresários) e dos cursos superiores da ABS nas disciplinas promotoras de comportamento empreendedor (50 participantes), por se caracterizarem pela sua transversalidade, necessidade de gerir o risco, e forte exposição à competitividade e sustentabilidade, podendo ambos vir a ser multiplicadores de boas práticas. O âmbito territorial e temporal da avaliação (em simulação) obedecerá às prioridades dos objetivos dos protagonistas, podendo abranger qualquer programa, ou quadro comunitário que seja pertinente dentro da aplicação dos FEEI.
METODOLOGIA
A operação vai avaliar através de simulações virtuais em ambiente de elearning, o impacto de três dinâmicas inovadoras de Aprendizagem, Cidadania e Profissionalismo, com técnicas de observação (participante e não participante), de inquérito online. Na avaliação de impacto no relatório final, com o método quase-experimental, vai aferir-se o contributo do projeto para os ganhos efetivos, onde o grupo de estudantes /empresas da ABS que não participa nesta operação servirá de grupo de controlo, sendo os inputs as variáveis independentes dos testes.
